sábado, 6 de julho de 2013

Temperamentos transformados - Viver no espirito

POR TIM LAHAYE

Para a grande mudança que somente
Deus pode fazer na sua vida...

O segredo do temperamento transformado está em deixar-se encher pelo Espíito Santo,
não apenas de forma esporáica mas ininterrupta. Muitos crentes tem ficado desanimados
por pensarem que essa plenitude do Espíito Santo só se alcança uma ou outra vez, mas Efésios diz que devemos reabastecer-nos do Espírito o tempo todo. Uma tradução
literal seria esta: “não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se
encher pelo Espírito” (Ef 5:18). Em outras palavras, procure preencher-se continuamente
do Espírito.

Esse conceito é paralelo ao de Gálatas 5:16: “Por isso digo: Vivam pelo Espíito,
e de modo nenhum satisfarçam os desejos da carne”. A obediência à carne é indicaçao
externa de que interiormente não estamos cheios do Espírito. A cura para essa tendência
dos temperamentos está em “andar no Espírito”, que não é o mesmo que estar cheio do
Espírito. o “andar” depende da plenitude, mas não se trata de expressões sintomaticas.
Muitos livros tem sido escritos a respeito da plenitude do Espírito Santo, mas a maioria
não tem enfatizando o suficiente que essa plenitude é apenas o início da vitória cristã.

Desse momento em diante, devemos andar no Espírito, a fim de que nosso sucesso possa ser duradouro (Gl 5:16).
Uma coisa é entrar na vida de plenitude do Espírito e absolutamente outra é andar cada dia em SUJEIÇÃO (obediência) ao Espíríto.
Da mesma forma que recebemos ordem para “enchermo-nos do Espírito”, temos também
instrução para “andarmos no Espírito”. como é um mandamento divino, não precisamos
buscar um procedimento complexo ou difícil, porque Deus quer acertar nossa vida
e não confundi-la ainda mais.

Os seguintes passos para andar no Espírito podem ser um instrumento para a vida diária vitoriosa.
FAÇA DA PLENITUDE DO ESPíRITO
UMA PRIORIDADE A CADA DIA
Você não pode andar no Espírito a não ser que sinceramente deseje isso, e a não ser que ele
passe a habitar em você, como já vimos, os velhos padrões de hábito voltam furtivamente
a nos perseguir. Favorecendo esses hábitos em detrimento da paz de Deus, estaremos satisfazendo os pecados da carne.
Sejamos honestos: a luxúria, a preocupação, a autopiedade e a ira nos divertem temporariamente.
O resultado final é terrível. Somente quando desejarmos, consciente e inconscientemente,
a plenitude do Espírito Santo mais do que tudo no mundo, é que estaremos dispostos a deixar de lado nossos sentimentos mesquinhos de cobiça, ansiedade, autopiedade e ira. Confesso que, mesmo depois de experimentar há vários anos a plenitude do Espírito Santo, tenho prazer na ira. Sob algumas circunstâncias em que acredito que “meus direitos tenham sido violados”, sinto certa satisfação na expectativa de perder a cabeça. O Espírito me faz lembrar do alto preço que terei que pagar ao dar lugar a tal emoção e, assim, desisto imediatamente.

Nenhum sentimento de ira vale a perda dessa abençoada consciência de sua presença. Essa
reação se torna, aos poucos, coisa natural e podemos, assim, começar a dizer como Paulo: “As
coisas que eu amava agora desprezo”. Sua alegria na vida depende principalmente da realização
dos alvos espirituais propostos e não da fama, da fortuna, da alimentação e dos divertimentos, que são objetivos das pessoas mundanas e, aparentemente, de muitos cristãos.

Você deve responder a esta pergunta:
Quantas prioridades posso cumprir na vida sem o Espírito Santo? A resposta é:  nenhuma!
Quando essa verdade tomar realmente conta de sua mente e de seu coração, você estará a caminho de andar no Espírito.
Da mesma forma que a mãe é sensível às necessidades de seu bebê adormecido, a ponto de acordar com o míimo movimento dele, assim o cristão pleno do Espírito reage ao Espírito Santo.
Tanto a mãe como o cristão reagem intuitivamente à sua principal prioridade.

Lahaye: “A OBEDIÊNCIA À CARNE É INDICAÇÃO EXTERNA DE QUE INTERIORMENTE NÃO ESTAMOS CHEIOS DO ESPÍRITO.”

Extraído da Nova edição do livro de Temperamentos transformados

Tim Lahaye


Colaboração: O.C.Escher

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