quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Quando a mão curta do homem se encontra com a mão estendida de Deus — coisas fantásticas acontecem!

A rocha mais alta
 
Põe-me a salvo na rocha mais alta do que eu. (Sl 61.2.)
Lá em cima é melhor, é mais reservado, mais silencioso, mais seguro, 
lá em cima é mais perto de Deus, é mais longe do mundo. 
 
Seria muito bom armar lá em cima três tendas:
Uma para Jesus, uma outra para Moisés e outra para Elias. 
Seria melhor ainda armar uma tenda para nós! 
O grande problema é que a rocha lá em cima é mais alta do que nós. Queremos subir, mas não 
conseguimos. Queremos voar, mas...
 
Queremos o nível mais alto, mas nossos pés continuam no chão.
Queremos ser mais santos, mas não conseguimos ser menos pecadores. 
Queremos chegar mais perto, mas continuamos longe.
Buscamos uma escada, mas verificamos que ela só existe em sonhos, como o de Jacó (Gn 28.10-15).
Depois de tantas tentativas infrutíferas, apelamos finalmente para a oração,
a exemplo do salmista: “Põe-me a salvo na rocha mais alta do que eu” (Sl 61 2). 
Uma oração assim agrada a Deus. Porque ela tem os dois elementos chaves
— a declaração implícita da nossa impotência e miserabilidade e a
comprovação de que queremos mesmo chegar ao alto da rocha até então inacessível.
 
Em toda a história bíblica, a bênção maior só vem depois da descoberta da graça de Deus. Pois a 
mão do homem é sempre curta e a mão de Deus é sempre longa. 
Quando a mão curta do homem se encontra com a mão estendida de Deus — coisas fantásticas 
acontecem!
 
Retirado de Refeições Diárias 
com o Sabor dos Salmos (Editora Ultimato, 2006).


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