É certo que enquanto não aceitamos a Jesus, o “Eu” está no trono. Neste caso, a solução é aceitar a Jesus como Senhor e salvador de nossas vidas – tornar-nos cristãos.
Mas e depois?
Muitas vezes o “Eu” continua no trono.
O “Eu” está no trono quando a gente “se acha”.
Há uma passagem bíblica que conta sobre 2 pessoas que estão orando no templo. Uma, em pé, olhando para o outro, dizia:
Obrigado Senhor, porque não sou como aquele pecador...
Enquanto este outro orava: Perdão Senhor, sei que não sou merecedor... (Lucas 18)
Imagine você à porta do céu. Alguém pergunta:
-Você quer entrar?
-Sim
-Por quê?
-Porque sou salvo.
-Porque você acha que está salvo?
E aí hein?
O que você responderia?
-Porque fiz tudo direitinho?
Ou
-Porque mesmo sem merecer, Jesus morreu por mim e por isto estou salvo.
Desculpe-me a sinceridade, mas quem se acha, tá fora. Cuidado!
Devemos reconhecer que todo crescimento em nossa vida é por graça e favor divinos.
A salvação começa com a humildade em reconhecer o quão pecadores somos e não quão merecedores somos.
Vide o exemplo do ladrão da cruz. Ele estava repreendendo o ladrão que estava maldizendo a situação e disse:
-Se possível Senhor, lembra-te de mim. Ele foi humilde. Sabia muito bem quem era ele e quem era Jesus. (Marcos 15)
Acaso você acha que os fariseus não eram pecadores?
Em Mateus 23, Jesus os chama de cegos, pessoas que se preocupam somente com o exterior, hipócritas. O que realmente acontecia é que eles não se achavam pecadores e se sentiam melhores que os outros.
Eles eram arrogantes (vide o exemplo dos 2 que oravam).
Jesus, como Deus, é o único que tem o direito de se achar. Mas ao contrário, Ele diz que não veio julgar, mas salvar. Ele se humilhou se fazendo homem e morrendo morte de cruz. Ele ama os pecadores que estão neste mundo (não se afasta deles).
Avaliemo-nos e humildemente peçamos a Deus que saibamos agradecer a Ele por todo crescimento espiritual e que saibamos ajudar os outros com o mesmo amor que ele sente pelos que estão no mundo.
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