Mundo
interior 54 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 39
Cap. 3 – A disciplina da Oração
Os alunos com problemas
reagem prontamente à oração. Um amigo meu, que ensinava crianças com problemas
emocionais, resolveu começar a orar por elas.
Naturalmente, ele não
contou às crianças o que fazia. Quando uma das crianças se arrastava para
debaixo de sua mesa e assumia uma posição fetal, o professor pegava a criança
nos braços e orava silenciosamente para que a luz e a vida de Cristo curassem a
mágoa e o ódio que o menino sentia contra si mesmo. Para não constranger a
criança, meu amigo orava mentalmente enquanto se desincumbia de seus deveres de
mestre. Passados alguns minutos a criança se descontraía e voltava para sua
carteira. Às vezes meu amigo perguntava à criança se ela se lembrava de como se
sentia ao vencer uma corrida.
Se o menino dissesse que
sim, ele o estimulava a retratar-se cruzando a linha de chegada com todos os
seus amigos a cumprimentá-lo e a amá-lo. Desse modo a criança podia cooperar no
projeto de oração bem como reforçar sua própria aceitação.
No fim do ano letivo, todas
as crianças, exceto duas, puderam retornar a uma classe regular. Coincidência?
Pode ser, mas como certa vez observou o arcebispo William Temple, as
coincidências ocorriam muito mais freqüentemente quando ele orava.
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