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interior 127 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 112
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE
É importante entender que a
moderna contracultura mal chega a ser uma melhoria. É uma mudança superficial
no estilo de vida que não trata seriamente dos problemas básicos de uma
sociedade de consumo. Visto que sempre faltou à contracultura um centro positivo,
inevitavelmente ela se degenerou em trivialidade. Art Gish disse:
“Grande parte da
contracultura é um reflexo dos piores aspectos da velha sociedade enferma. A
revolução não é narcótico livre, sexo livre, abortos a pedido. Isso é ofegar
moribundo de uma velha cultura e não conduzirá a uma nova vida.
O erotismo
pseudolibertário, os elementos de sadomasoquismo, e os anúncios que apelam para
o sexo em grande parte da imprensa clandestina é parte da perversão da antiga
ordem e expressão de morte.
Muitos que se acham na clandestinidade estão
vivendo os mesmos valores do establishment, apenas em forma invertida.”
Corajosamente necessitamos
de articular novos e mais humanos modos de viver.
Deveríamos fazer objeção à
moderna psicose que define as pessoas pelo quanto podem produzir ou pelo que
elas ganham. Deveríamos experimentar novas e ousadas alternativas para o
presente sistema mortífero. A Disciplina Espiritual da simplicidade não é um
sonho perdido mas uma visão recorrente através da história. Ela pode ser recapturada
hoje. Deve sê-lo.
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