Mundo
interior 124 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 109
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE
O experimentar a realidade
interior liberta-nos exteriormente. O linguajar torna-se veraz e honesto. A
cobiça de “status” e posição passou, porque não mais necessitamos deles.
Paramos com a extravagância pomposa, não porque não possamos dar-nos a esse luxo,
mas por uma questão de princípio.
Nossos bens se tornam
disponíveis aos outros. Juntamo-nos à experiência que Richard E. Byrd registrou
em seu diário, após meses de solidão no estéril Ártico: “Estou aprendendo...
que um homem pode viver intensamente sem grande quantidade de coisas.”
Falta à cultura
contemporânea tanto a realidade interior como o estilo de vida de simplicidade
exterior.
Internamente o homem
moderno está fraturado e fragmentado.
Encontra-se perdido num
labirinto de realizações competidoras. Num momento ele toma decisões com base
na razão sadia, e no momento seguinte o faz por medo do que os outros venham a
pensar dele. Ele não tem unidade ou foco em torno do qual a vida se oriente.
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