Mundo
interior 156 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 141
7. A DISCIPLINA DA SOLITUDE
A solitude interior há de
manifestar-se exteriormente. Haverá a liberdade de estar sozinhos, não para nos
afastarmos das pessoas, mas para poder ouví-las melhor. Jesus viveu em
“solitude do coração” interior. Também freqüentemente experimentou solitude
exterior.
Ele começou seu ministério
passando quarenta dias sozinho no deserto (Mateus 4:1-11).
Antes de escolher os doze,
ele passou a noite inteira sozinho no monte deserto (Lucas 6:12).
Quando recebeu a notícia da
morte de João Batista, Jesus “retirou-se dali num barco, para um lugar deserto,
à parte” (Mateus 14:13).
Após a alimentação
miraculosa dos cinco mil, Jesus mandou que os discípulos partissem; então ele
despediu as multidões e “subiu ao monte a fim de orar sozinho...” (Mateus
14:23).
Após uma longa noite de
trabalho, “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto,
e ali orava” (Marcos 1:35).
Quando os doze retornaram
de uma missão de pregação e curas, Jesus os instruiu: “Vinde repousar um pouco,
à parte...” (Marcos 6:31).
Depois da cura de um
leproso, Jesus “se retirava para lugares solitários, e orava” (Lucas 5:16).
Com três discípulos ele
buscou o silêncio de um monte solitário como palco para a transfiguração
(Mateus 17:1-9).
Enquanto se preparava para
sua mais sublime e mais santa obra, Jesus buscou a solitude do jardim do
Getsêmani (Mateus 26:36-46).
Pode-se prosseguir, mas
talvez isto seja suficiente para mostrar que a busca de um lugar solitário era
uma prática regular de Jesus. Igualmente deve ser conosco.
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