Na parábola do filho pródigo, contida nos evangelhos, o
filho arrependido, lembra-se da bondade de seu pai até para com seus servos e
sente um infinito desejo de estar de volta para casa, mas não espera muito,
pois sabe o quanto errou...
Por isso pensou: voltarei para casa e direi que pequei, que
estou arrependido e lhe pedirei para que eu possa ser como um de seus servos.
Este rapaz:
Errou;Entendeu que tinha deixado seu lugar de filho por livre escolha;
Entendeu quem era;
Arrependeu-se;
E com humildade voltou aos braços do pai, porém com o reconhecimento de que talvez pudesse ser apenas seu escravo.
Por outro lado, o outro filho não errou...
Esteve sempre com seu pai...Fez as escolhas certas...
Etc. etc...
Mas qual era a sua motivação?
Seria realmente por amar seu pai?
Pois quando o irmão perdido voltou este irmão fez cobranças a seu pai.
Voltemos ao filho pródigo.
O que aconteceu com ele?Seu pai, que o amava e sentia muita falta dele, o aguardava diariamente.
Quando o viu de longe correu ao seu encontro...
O filho de joelhos lhe fez o pedido para ser seu servo.
O pai amoroso o pos em pé e o abraçou!
Deu-lhe novas vestes e preparou uma grande festa!
Se o filho pródigo não aceitasse tudo que o pai fez para ele, você acha que o pai ficaria feliz?
Merecer ele não merecia isto é verdade...
Mas rejeitar o lugar de filho; os presentes... Rejeitar o amor do pai...
Chega até ser uma ofensa!
E quanto a nós?
Somos como o irmão que não se humilha e se acha merecedor?ou
Quando Deus nos recebe como filhos temos a ousadia de não aceitar?
Nem um, nem outro!
O equilíbrio é:
Humildemente, sabendo quem somos, aceitar o abraço acolhedor de Deus,
sabendo que não somos merecedores!
Ou seja, com postura de servos, aceitarmos a oferta de Deus que nos acolhe como filhos!
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