O cabloco lá
sentado,
Meio
dormindo, meio acordado,Já meio indignado,
Pensô:
Que mundo lôco, sô.
Mundo lôco,
Que resolve
tudo no sôco,Segura a arma cas duas mão,
E nem pensa duas veiz pra matá o irmão.
Uma nação
manda no mundo,
Que se dobra
ao moribundo,Que ri da desgraça ,
Que causa a todo mundo.
Por isso
clamo pela volta de Jesus,
Porque não
aguentamo mais essa cruz,Essa doidera,
Essa bobeira,
Essa cegueira;
Desse mundo cão,
Caído no chão,
Que não percebe que é tudo em vão;
E que a única solução
É Cristo
E disso eu não desisto:
De levá Ele ao mundo surdo,
E dizê que tudo isso é um absurdo!
Vamô pará de
olhá pro moribundo,
Te convido a
olhá pra outro rumo,Porque por detrás desse fumo,
Só tem escuridão,
Podridão,
Destruição,
E Solidão.
E esse moribundo, meio torto,
Já meio morto,
Só vem fazê por onde,
Todo mundo perdê o bonde
Que ruma ao céu.
Então vamo pegá
com firme intento,
De não nos
levá pelo vento,Pra não acabá ao relento,
Quando os
filhos de Deus, Jesus, no céu, encontrá!
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