Mateus 5:21-25
Ouvistes
que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo
Eu,
porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão,
será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do
sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno
Portanto,
se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem
alguma coisa contra ti
Deixa
ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão
e, depois, vem e apresenta a tua oferta
Concilia-te
depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não
aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial,
e te encerrem na prisão
Deus exerce sobre nós sua misericórdia!
Não devemos ter nós a medida de compaixão para com os que
nos rodeiam? Exigiremos deles maturidade, perfeição? Agiremos para com eles
apenas com as medidas de justiça e condenação afastando-os e matando-os em
nosso coração, sem chance de perdão?
Somos nós melhores do que outros pecadores a ponto de
aceitar para nós o perdão, a graça e a misericórdia de Deus e rejeitarmos nosso
amor, compaixão, perdão e companhia às pessoas de nosso convívio que erram?
Caros irmãos, peçamos a Deus capacitação para irmos além dos
nossos limites e renovar a nossa mente!
Lembremos da oração do Pai nosso que Jesus fez em Mateus 6
Verso 12
E
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores
Lembremos da parábola do devedor:
Mateus 18:21-35
Então
Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão
contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus
lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete
Por
isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com
os seus servos;
E,
começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil
talentos;
E,
não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus
filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe
pagasse.
Então
aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para
comigo, e tudo te pagarei.
Então
o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a
dívida.
Saindo,
porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem
dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então
o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso
para comigo, e tudo te pagarei.
Ele,
porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo,
pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram
declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então
o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te
toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não
devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti?
E,
indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o
que devia.
Assim
vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a
seu irmão, as suas ofensas.
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