quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Intimidade com o Todo Poderoso – p22

Livro: Intimidade com o Todo Poderoso – p22
Autor: Charles R. Swindoll

Aqueles que se dispõem
a simplificar a sua vida, logo
descobrem estar rigorosamente
numa viagem solitária contra
o vento.
A inveja é ainda uma outra inimiga da simplificação da vida. Talvez não
haja uma outra força tão sutil atuando entre os cristãos como a inveja, muito
embora ela só leve a becos sem saída. Fechada numa síndrome horizontal de
julgamento, de comparações e de lamentos (ou de sentimentos de orgulho), a
nossa atenção desvia-se das coisas de Deus para firmar-se nos outros e em nós
mesmos. Em vez de estarmos contentes (o que é um dos maravilhosos
subprodutos da simplicidade), somos consumidos pela inveja. O nosso padrão de
satisfação é elevado a um nível tão alto que nunca estamos em condições de
alcançá-lo.
Posso ainda recordar algumas linhas traçadas por Aleksander
Solzhenitsyn:
Sinta-se feliz se você não se congelar no frio e se a sede e a
fome não o agarrarem em seu interior. Se a sua coluna não estiver
quebrada, se os seus pés puderem andar, se os seus dois braços
puderem movimentar-se, se os seus dois olhos puderem ver, se os seus
dois ouvidos ouvir, então de quem você deverá ter inveja? E por quê? A
nossa inveja dos outros é o que mais nos devora.



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