Livro:
Intimidade com o Todo Poderoso – p22
Autor:
Charles R. Swindoll
Aqueles
que se dispõem
a
simplificar a sua vida, logo
descobrem
estar rigorosamente
numa
viagem solitária contra
o vento.
A inveja é
ainda uma outra inimiga da simplificação da vida. Talvez não
haja uma
outra força tão sutil atuando entre os cristãos como a inveja, muito
embora ela
só leve a becos sem saída. Fechada numa síndrome horizontal de
julgamento,
de comparações e de lamentos (ou de sentimentos de orgulho), a
nossa
atenção desvia-se das coisas de Deus para firmar-se nos outros e em nós
mesmos. Em
vez de estarmos contentes (o que é um dos maravilhosos
subprodutos
da simplicidade), somos consumidos pela inveja. O nosso padrão de
satisfação
é elevado a um nível tão alto que nunca estamos em condições de
alcançá-lo.
Posso
ainda recordar algumas linhas traçadas por Aleksander
Solzhenitsyn:
Sinta-se
feliz se você não se congelar no frio e se a sede e a
fome não o
agarrarem em seu interior. Se a sua coluna não estiver
quebrada,
se os seus pés puderem andar, se os seus dois braços
puderem
movimentar-se, se os seus dois olhos puderem ver, se os seus
dois
ouvidos ouvir, então de quem você deverá ter inveja? E por quê? A
nossa
inveja dos outros é o que mais nos devora.
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