Livro:
Intimidade com o Todo Poderoso – p45
Autor:
Charles R. Swindoll
Ao longo
dos anos eu tenho conhecido o Senhor. Renunciar a minha
vontade
para me ater ao seu caminho era muito mais difícil no início. Quando eu
era mais
jovem, muitas vezes eu disse que queria que o seu plano se
concretizasse;
mas eu resistia a ele muito mais do que posso me lembrar,
especialmente
quando ele incluía retornos e desapontamentos. Finalmente,
depois de
me cansar de correr atrás das conseqüências de minhas próprias
escolhas,
aos poucos fui percebendo que o caminho de Deus era melhor.
Eu
concordei com o que entendi ao ler as seguintes palavras num livro que
aprendi a
apreciar. Até hoje não li nada melhor que descreva a luta do dar-etomar
dos meus
primeiros anos de vida cristã. São palavras de uma coleção de
orações e
devoções dos puritanos.
Quando Tu
queres me guiar,
eu é que
me controlo.
Quando Tu
queres ser soberano,
eu é que
dirijo a minha vida.
Quando Tu
queres tomar conta de mim,
eu me basto.
Quando eu
deveria depender de tuas provisões,
eu me
supro.
Quando eu
deveria submeter-me à tua providência,
eu faço a
minha vontade.
Quando eu
deveria ponderar, honrar, e confiar em ti,
eu me
sirvo.
Eu critico
e corrijo as tuas leis
para se
adequarem a mim.
Em vez de
a ti
eu busco a
aprovação dos homens,
e eu sou
por natureza um idólatra.
Senhor, o
que eu mais quero
é levar o
meu coração de volta para Ti.13
Esta é a
confissão honesta de uma vida que ainda não se rendeu ao
Senhor. O
que é triste é que, embora estas palavras sejam tão antigas, elas descrevem
a situação
de muitos que pertencem à família de Deus nos dias de hoje.
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