sábado, 29 de agosto de 2015

Intimidade com o Todo Poderoso – p45

Livro: Intimidade com o Todo Poderoso – p45
Autor: Charles R. Swindoll

Ao longo dos anos eu tenho conhecido o Senhor. Renunciar a minha
vontade para me ater ao seu caminho era muito mais difícil no início. Quando eu
era mais jovem, muitas vezes eu disse que queria que o seu plano se
concretizasse; mas eu resistia a ele muito mais do que posso me lembrar,
especialmente quando ele incluía retornos e desapontamentos. Finalmente,
depois de me cansar de correr atrás das conseqüências de minhas próprias
escolhas, aos poucos fui percebendo que o caminho de Deus era melhor.
Eu concordei com o que entendi ao ler as seguintes palavras num livro que
aprendi a apreciar. Até hoje não li nada melhor que descreva a luta do dar-etomar
dos meus primeiros anos de vida cristã. São palavras de uma coleção de
orações e devoções dos puritanos.
Quando Tu queres me guiar,
eu é que me controlo.
Quando Tu queres ser soberano,
eu é que dirijo a minha vida.
Quando Tu queres tomar conta de mim,
eu me basto.
Quando eu deveria depender de tuas provisões,
eu me supro.
Quando eu deveria submeter-me à tua providência,
eu faço a minha vontade.
Quando eu deveria ponderar, honrar, e confiar em ti,
eu me sirvo.
Eu critico e corrijo as tuas leis
para se adequarem a mim.
Em vez de a ti
eu busco a aprovação dos homens,
e eu sou por natureza um idólatra.
Senhor, o que eu mais quero
é levar o meu coração de volta para Ti.13
Esta é a confissão honesta de uma vida que ainda não se rendeu ao
Senhor. O que é triste é que, embora estas palavras sejam tão antigas, elas descrevem
a situação de muitos que pertencem à família de Deus nos dias de hoje.



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