Original do livro: Peso de glória – Ed. Vida
A sociedade em que o cristão ingressa pelo batismo não é um coletivo,
mas um Corpo.
Na verdade, a família é uma imagem desse Corpo no plano natural.[...]
Somos
convidados desde o início a nos unir com Ele como criaturas a nosso
Criador, como
mortais ao Rendentor sem pecado. A presença dEle, a interação entre nós
e Ele, deve
ser sempre o fator impressionantemente dominante na vida que devemos
levar dentro do
Corpo. Qualquer concepção de comunhão cristã que não se refira à
comunhão principal
com Ele, está fora de cogitação. Depois disso, parece trivial descobrir
mais
diversidades de operações para a unidade do Espírito. No entanto, isso
está muito
claro aí. Há sacerdotes separados dos leigos, catecúmenos separados dos
que estão em
plena comunhão. Há a autoridade dos maridos sobre as respectivas
mulheres e dos pais
sobre seus filhos. Existe,
em formas muito sutis para a
incorporação oficial, um constante intercâmbio de
ministrações complementares. Estamos todos constantemente ensinando e
aprendendo,
perdoando e sendo perdoados, representando Cristo para o homem quando
intercedemos
e o homem para Cristo quando os outros intercedem por nós. O sacrifício
da
privacidade egoísta que diariamente nos é exigido é também diariamente
recompensado
cem vezes mais no verdadeiro crescimento da personalidade estimulada
pela vida do
Corpo. Aqueles que são membros uns dos outros são tão diferentes quanto
a mão é da
orelha. É por isso que os homens do mundo são igualmente comparados de
uma forma
tão monótona com a variedade quase fantástica dos santos. A obediência é
o caminho
para a liberdade: a humildade, o caminho para o prazer; a unidade, o
caminho para a
personalidade.
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