Ele diz que, através do Evangelho, Deus está revelando sua ira lá do céu sobre toda espécie humana por causa da vida sem Deus e injusta que eles vivem. Assim, apesar deles saberem e reconhecerem dia após dia que há um Deus, ainda a natureza humana nela própria, sem a graça, é tão má que ela nem agradece muito menos honra a Deus. Esta natureza cega ela própria e continuamente cai em imoralidade, mesmo indo mais longe cometendo idolatria e outros pecados horríveis e imperfeições. Ela está sem vergonha dela própria e deixa tais coisas sem punição nas outras.
No capítulo 2, São Paulo estende sua rejeição àqueles que aparentam exteriormente piedosos ou quem peca secretamente. Assim eram os judeus, e assim são todos os hipócritas ainda, quem vive vidas virtuosas mas sem obstinação e sem amor; em seus corações eles são inimigos das leis de Deus e gostam de julgar outras pessoas. Este é o caminho da hipocrisia: eles pensam que são puros mas são atualmente cheios de gula, ódio, soberba e toda sorte de sujeira (Cf Mateus 23). Estes são aqueles que desprezam a bondade de Deus e, pela dureza de seus corações, acrescenta ira sobre eles. Assim Paulo explica a lei corretamente onde ele não deixa ninguém permanecer sem pecado mas proclama a ira de Deus a todos que querem viver virtuosamente pela natureza ou pela vontade própria. Ele faz eles se tornarem não melhores do que pecadores públicos; ele diz que eles são duros de coração e sem arrependimento.
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