No capítulo 5, São Paulo vem para os frutos e obras da fé, nominalmente, gozo, paz, amor por Deus e por todas as pessoas; em acréscimo: convicção, firmeza, confiança, coragem, e esperança através da aflição e sofrimento. Tudo isso segue onde a fé é genuína, por causa da superabundância da boa vontade em que Deus mostrou em Cristo; ele tem morrido por nós antes que nós pudéssemos pedi-lo por isso, sim, mesmo que nós tenhamos sido seus inimigos. Assim nós temos estabelecido que a fé, sem qualquer boa obra, nos faz justos. Não se segue, entretanto, que não devemos fazer boas obras; preferencialmente significa que obras moralmente honestas não permanece em falta. Sobre tais obras, sobre as "sagradas obras" as pessoas não sabem nada; eles inventam para eles mesmos suas próprias obras no qual não há nem a paz, nem o regozijo, nem convicção, nem amor, nem esperança, nem firmeza, nem qualquer tipo de obras Cristãs genuínas ou fé.
Após São Paulo faz um desvio, uma agradável pequena viagem, e relatos onde ambos o pecado e a justiça, a morte e a vida procedem. Ele faz uma oposição destes dois: Adão e Cristo. O que ele quer dizer é que Cristo, um segundo Adão, teve que vir para nos fazer herdeiros de sua justiça através de um novo nascimento na fé, justamente como o velho Adão nos fez herdeiros do pecado através do antigo nascimento da carne.
São Paulo prova, por este raciocínio, que uma pessoa não pode se ajudar a si mesmo pelas suas obras a sair do pecado para a justiça não mais que ele possa se prevenir de seu próprio nascimento físico. São Paulo também prova que a lei divina, o qual deveria ter sido bem adaptada, como se alguma coisa foi, em ajudar as pessoas a obter justiça, não somente não houve ajuda quando ela veio, mas ela ainda aumentou o pecado. A má natureza humana, consequentemente, se torna mais inimigo a isso; quanto mais a lei proíbe ela satisfazer seu próprio desejo, quanto mais ela quer fazer isso. Assim a lei torna a Cristo o todo maior necessário e demanda mais graça para ajudar a natureza humana.
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