sábado, 23 de maio de 2015

Mundo interior 164 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 149

7. A DISCIPLINA DA SOLITUDE

Um dos frutos do silêncio é a liberdade de deixar que nossa justificação fique inteiramente com Deus. Não temos necessidade de corrigir os outros. Há uma história de um monge medieval que estava sendo injustamente acusado de certos erros. Certo dia ele olhava pela janela e viu lá fora um cachorro a morder e rasgar um tapete que havia sido pendurado para secar. Enquanto ele observava, o Senhor falou-lhe, dizendo: “É isso que estou fazendo com a sua reputação. Mas se você confiar em mim, não terá necessidade de preocupar-se com as opiniões dos outros.” Talvez, mais do que qualquer outra coisa, o silêncio leva-nos a crer que Deus pode justificar e endireitar tudo.
George Fox falava com freqüência do “espírito de escravidão” (Romanos 8:14), e de como o mundo jaz nesse espírito. Freqüentemente ele identificava o espírito de escravidão com o espírito de subserviência a outros seres humanos. Em seu Diário ele falava de “ajudar as pessoas a escapar dos homens”, afastá-las do espírito de escravidão à lei mediante outros seres humanos. O silêncio é o principal meio de conduzir-nos a esse livramento.





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