8. A Disciplina da Submissão
A preocupação por um
espírito de apreço a outras pessoas permeia todo o Novo Testamento. O antigo
pacto estipulava que não devemos matar. Jesus, porém, acentuou que o verdadeiro
problema era o espírito interior de homicídio com o qual consideramos as
pessoas. O mesmo se verifica com o problema da submissão; o verdadeiro problema
é o espírito de consideração e deferência que temos quando estamos com outras
pessoas.
Na submissão estamos,
afinal, livres para valorizar outras pessoas. Seus sonhos e planos tornam-se
importantes para nós. Entramos numa nova, maravilhosa e gloriosa liberdade - a
liberdade de abrir mão de nossos próprios direitos para o bem do próximo. Pela
primeira vez podemos amar as pessoas incondicionalmente.
Abrimos mão do direito que
temos de que elas retribuam nosso amor. Já não sentimos que temos de ser
tratados de determinado modo. Podemos regozijar-nos com os sucessos delas.
Sentimos verdadeiro pesar por seus
fracassos. Pouco importa
que nossos planos se frustrem, se os delas têm êxito. Descobrimos que é muito
melhor servir ao próximo do que fazer como bem entendemos.
Você conhece o livramento
que há em abrir mão de seus direitos? Significa que você está livre da ira
fervente e da amargura que sente quando a atitude de alguém não é a que você
esperava. Significa que, afinal, você pode quebrar a perversa lei de comércio:
“Você coça minhas costas, eu coço as suas; você faz sangrar meu nariz, eu faço sangrar
o seu.” Significa liberdade de obedecer à ordem de Jesus: “Amai os vossos
inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44). Significa que, pela
primeira vez, entendemos como é possível render o direito de retaliar: “A
qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra” (Mateus 5:39).
Nenhum comentário:
Postar um comentário