Livro: Celebração da 8. A Disciplina da Submissão
Estavam esses homens em
oposição ao seu próprio princípio de autonegação e submissão? Não. Eles
simplesmente entenderam que a submissão chega ao extremo de sua peia quando se
torna destrutiva. Em verdade, eles exemplificaram a subordinação renovadora recusando-se
com mansidão a obedecer a uma ordem destrutiva e dispondo-se a sofrer
conseqüências. O pensador alemão Johannes Hamel disse que a subordinação inclui
“a possibilidade de uma resistência orientada pelo espírito, de um repúdio
apropriado e uma recusa pronta a aceitar o sofrimento neste ou
naquele ponto particular”.
Às vezes é fácil de ver os
limites da submissão. Pede-se a uma mãe que bata em seu filho irracionalmente.
Pede-se a uma criança que ajude numa prática ilegal.
Pede-se a um cidadão que
viole os ditames da Escritura e da consciência por amor ao Estado. Em cada
caso, o discípulo recusa, não com arrogância, mas num espírito manso e
submisso.
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