quarta-feira, 24 de junho de 2015

Mundo interior 196 - Disciplina – mens. 181


Livro: Celebração da 8. A Disciplina da Submissão

Estavam esses homens em oposição ao seu próprio princípio de autonegação e submissão? Não. Eles simplesmente entenderam que a submissão chega ao extremo de sua peia quando se torna destrutiva. Em verdade, eles exemplificaram a subordinação renovadora recusando-se com mansidão a obedecer a uma ordem destrutiva e dispondo-se a sofrer conseqüências. O pensador alemão Johannes Hamel disse que a subordinação inclui “a possibilidade de uma resistência orientada pelo espírito, de um repúdio apropriado e uma recusa pronta a aceitar o sofrimento neste ou
naquele ponto particular”.
Às vezes é fácil de ver os limites da submissão. Pede-se a uma mãe que bata em seu filho irracionalmente. Pede-se a uma criança que ajude numa prática ilegal.
Pede-se a um cidadão que viole os ditames da Escritura e da consciência por amor ao Estado. Em cada caso, o discípulo recusa, não com arrogância, mas num espírito manso e submisso.



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