8. A Disciplina da Submissão
A Disciplina da submissão
tem sido terrivelmente mal interpretada e difamada por aqueles que falham em
ver este contexto mais amplo. Submissão é um tema ético que percorre todo o
Novo Testamento. É uma postura obrigatória a todos os cristãos: homens e mulheres,
pais e filhos, senhores e servos. Ordena-se que vivamos uma vida de submissão
porque Jesus viveu uma vida de submissão, e não porque estamos num determinado
lugar ou posição na vida. A autonegação é uma postura que se ajusta aos que
seguem o Senhor crucificado. Por todo o Haustafel, o único motivo que impele à
submissão é o exemplo de Jesus.
Esta singular base lógica
para a submissão é estonteante quando a comparamos com outros escritos do
primeiro século. Neles havia um constante apelo à submissão porque foi assim
que os deuses criaram as coisas; era uma estação na vida do homem. Nenhum
escritor do Novo Testamento apela para a submissão nessa base. O ensino é
revolucionário. Eles ignoraram por completo todos os costumes contemporâneos de
sobre-ordenar e subordinar e chamaram a todos a considerar “cada um os outros
superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3).
As epístolas chamam à
subordinação primeiramente os que, em virtude da própria cultura, já são
subordinados.
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