8. A Disciplina da Submissão
Muitas vezes é extremamente
difícil de definir os limites da submissão. Que dizer do parceiro matrimonial
que se sente suprimido e impedido de realização pessoal por causa da carreira
profissional do cônjuge? É esta uma forma legítima de autonegação ou é
destrutiva? Que dizer do professor que é injusto ao dar nota a um aluno? Deve o
aluno submeter-se ou deve resistir? Que dizer do empregador que promove seus
empregados na base de favoritismo e de interesses pessoais? Que faz o empregado
prejudicado, especialmente se a promoção é necessária para o bem de sua
família?
Essas são questões
extremamente complicadas pelo simples fato de que as relações humanas são complicadas.
São questões que não se sujeitam a respostas simplistas. Não existe uma lei de
submissão que cubra todas as situações.
Devemos ser cépticos no
tocante às leis que pretendem aplicar-se a qualquer circunstância. A ética
casuística sempre falha.
Não é fugir ao problema
dizer que ao definir os limites da submissão somos lançados em uma profunda
dependência do Espírito Santo. Afinal de contas, se tivéssemos um código de
leis para cobrir todas as circunstâncias da vida, não necessitaríamos de dependência.
O Espírito é um discernidor preciso dos pensamentos e dos intentos do coração,
tanto dos outros como dos nossos. Ele será para nós um Mestre e Profeta
presente e nos instruirá quanto ao que fazer em cada situação.
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