quinta-feira, 25 de junho de 2015

Mundo interior 197 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 182


8. A Disciplina da Submissão

Muitas vezes é extremamente difícil de definir os limites da submissão. Que dizer do parceiro matrimonial que se sente suprimido e impedido de realização pessoal por causa da carreira profissional do cônjuge? É esta uma forma legítima de autonegação ou é destrutiva? Que dizer do professor que é injusto ao dar nota a um aluno? Deve o aluno submeter-se ou deve resistir? Que dizer do empregador que promove seus empregados na base de favoritismo e de interesses pessoais? Que faz o empregado prejudicado, especialmente se a promoção é necessária para o bem de sua família?
Essas são questões extremamente complicadas pelo simples fato de que as relações humanas são complicadas. São questões que não se sujeitam a respostas simplistas. Não existe uma lei de submissão que cubra todas as situações.
Devemos ser cépticos no tocante às leis que pretendem aplicar-se a qualquer circunstância. A ética casuística sempre falha.
Não é fugir ao problema dizer que ao definir os limites da submissão somos lançados em uma profunda dependência do Espírito Santo. Afinal de contas, se tivéssemos um código de leis para cobrir todas as circunstâncias da vida, não necessitaríamos de dependência. O Espírito é um discernidor preciso dos pensamentos e dos intentos do coração, tanto dos outros como dos nossos. Ele será para nós um Mestre e Profeta presente e nos instruirá quanto ao que fazer em cada situação.




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