domingo, 30 de novembro de 2014

Não há melhor conselho do que o de Deus

Que conselhos podem ser melhores do que os que Deus nos deixou na bíblia?

2 Timóteo 3:16
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça

sábado, 29 de novembro de 2014

A vida que Deus quer te dar



A vida que Deus quer te dar supera em muito qualquer sonho teu, até porque ela é eterna.

Tudo que é terreno é passível de perda.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Agora é o tempo para que todos quantos ouvem a voz de Cristo obedeçam a ela

Mundo interior 92 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 77
Cap 4. A disciplina do Jejum


O que se passa espiritualmente é de muito maior conseqüência do que o que acontece no corpo. Você estará engajado em uma guerra espiritual que necessitará de todas as armas de Efésios 6. Um dos períodos mais críticos no campo espiritual está no final do jejum físico quando temos uma tendência natural para descontrair-nos. Não quero, porém, deixar a impressão de que todo jejum é uma tremenda luta espiritual; pessoalmente, não tenho sentido assim.
Ele é, também, “... justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14.17).
O jejum pode trazer avanços no reino espiritual que jamais poderiam ter acontecido de outra maneira. É um recurso da graça e bênção de Deus que não deve ser negligenciado por mais tempo. Wesley declarou:
“... não é meramente pela luz da razão... que o povo de Deus tem sido, em todos os tempos, levado a usar o jejum como um recurso: ... mas eles têm sido... ensinados a esse respeito pelo próprio Deus, mediante claras e abertas revelações de sua Vontade... Ora, quaisquer que tenham sido as razões para reavivar os do passado, em seu zeloso e constante cumprimento deste dever, elas são de igual força ainda para reavivar-nos.”
Agora é o tempo para que todos quantos ouvem a voz de Cristo obedeçam a ela.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A principal obra do jejum bíblico está no reino espiritual

Mundo interior 91 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 76
Cap 4. A disciplina do Jejum

No segundo dia você deve poder comer frutas, e depois leite ou iogurte. A seguir você pode comer saladas frescas e vegetais cozidos. Evite todo molho de salada, gordura ou amido. É preciso tomar o máximo cuidado para não comer em excesso. Uma boa coisa durante este período é considerar a dieta e hábitos alimentares futuros para ver se você precisa ser mais disciplinado e estar no controle de seu apetite.
Embora os aspectos físicos do jejum nos deixem curiosos, jamais devemos esquecer-nos de que a principal obra do jejum bíblico está no reino espiritual.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Antes de começar o jejum faça refeiçoes leves

Mundo interior 90 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 75
Cap 4. A disciplina do Jejum

Antes de começar um jejum prolongado, alguns são tentados a comer uma boa dose de alimento com o intuito de formar “estoque”. Isto é muitíssimo imprudente; com efeito, refeições ligeiramente mais leves do que o normal são melhores para um dia ou dois anteriores ao jejum. Um bom conselho é que você se abstenha de tomar café ou chá três dias antes de começar um jejum longo. Se a última refeição a estar no estômago é de frutas e vegetais frescos, você não deve ter dificuldade com prisão de ventre.
Um jejum prolongado deve ser quebrado com suco de frutas ou de vegetais. A princípio, tomar pequenas quantidades. Lembre-se de que o estômago se contraiu consideravelmente e todo o sistema digestivo entrou numa espécie de hibernação.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Alguns não podem jejuar

Mundo interior 89 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 74
Cap 4. A disciplina do Jejum

A soma de peso perdido durante um jejum varia grandemente com o indivíduo. No começo é normal a perda de quase um quilo de peso por dia, diminuindo para quase meio quilo diário à medida que o jejum prossegue. Durante o jejum você sentirá mais frio, simplesmente porque o metabolismo do corpo não produz a soma costumeira de calor. Cuidando-se de manter o calor, não há dificuldade alguma.

Deve ser óbvio a todos que algumas pessoas há que, por motivos
físicos, não devem jejuar. Os diabéticos, as mulheres grávidas e os que têm problemas cardíacos não devem jejuar. Se você tiver alguma dúvida sobre sua aptidão para jejuar, consulte um médico.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Jejum gradual

Mundo interior 88 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 73
Cap 4. A disciplina do Jejum


Havendo realizado diversos jejuns com certo grau de êxito espiritual, passe para um jejum de trinta e seis horas: três refeições.

Realizado isto, é hora de buscar o Senhor para saber se ele deseja que você prossiga num jejum mais longo. Três a sete dias é um bom período de tempo e provavelmente causará um forte impacto sobre o curso de sua vida.

É bom conhecer o processo pelo qual seu corpo passa no curso de um jejum mais longo. Os primeiros três dias são geralmente os mais difíceis em termos de desconforto físico e dores de fome.
O corpo está começando a livrar-se dos venenos tóxicos que se acumularam durante anos de deficientes hábitos alimentares, e o processo não é nada confortável.
Essa é a razão de sentir a língua grossa e mau hálito. Não se preocupe com esses sintomas; antes, seja grato por melhor saúde e bem-estar como resultado.

domingo, 23 de novembro de 2014

A oração e o jejum estão intimamente ligados

Mundo interior 87 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 72
Cap 4. A disciplina do Jejum


As palavras abaixo foram escritas por um indivíduo que, a título de experimento, dedicou-se a jejuar uma vez por semana durante dois anos:

“1. Achei que foi uma grande realização passar um dia inteiro sem alimento.
Congratulei-me comigo mesmo pelo fato de achá-lo tão fácil.

2. omecei a ver que o ponto acima referido dificilmente seria o alvo do jejum.
Nisto fui auxiliado por começar a sentir fome.

3. Comecei a relacionar o jejum de alimento com outras áreas de minha vida nas quais eu era mais exigente... Eu não me via obrigado a conseguir lugar no ônibus para estar contente, ou sentir-me refrescado no verão e aquecido quando fazia frio.

4. ... Refleti mais sobre o sofrimento de Cristo e sobre o sofrimento dos que estão com fome e têm filhinhos famintos. ...

5. Seis meses após principiar a disciplina do jejum, comecei a ver por que fora sugerido um período de dois anos. A experiência muda ao longo do caminho. A fome nos dias de jejum tornou-se aguda, e mais forte a tentação de comer. Pela primeira vez eu estava usando o dia a fim de encontrar a vontade de Deus para minha vida. Comecei a pensar sobre o significado de alguém render sua própria vida.

6. Agora sei que a oração e o jejum estão intimamente ligados, esta forma contudo ainda não está combinada em mim.”


sábado, 22 de novembro de 2014

Jejue por galardões celestiais e não terrestres

Mundo interior 86 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 71
Cap 4. A disciplina do Jejum


Desnecessário é dizer que você deveria seguir o conselho de Jesus em refrear-se de chamar a atenção para o que você está fazendo. Os únicos a saber que você jejua são os que devem sabê-lo. Se você chama a atenção para seu jejum, as pessoas ficarão impressionadas e, como disse Jesus, essa será sua recompensa.
Você, porém, jejua por galardões muito maiores e grandiosos.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Você tem que ser o senhor de seu estômago, e não seu escravo

Mundo interior 85 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 70
Cap 4. A disciplina do Jejum


Martinho Lutero disse: “... a carne estava habituada a resmungar horrivelmente.” Você não deve ceder a este resmungo.
Ignore os sinais ou diga mesmo ao seu “filho mimado” que se acalme e em breve tempo as dores da fome terão passado. Se não, tome um copo de água e o estômago ficará satisfeito. Você tem que ser o senhor de seu estômago, e não seu escravo. Se os deveres de família o permitirem, devote à meditação e oração o tempo que você normalmente tomaria em alimentar-se.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Ele completará a obra que começou em mim. Eu completarei a obra que Ele confiou a mim


“Tenho falhas e pecados, mas estes não diminuem meu valor diante de Deus. Deus me valoriza tanto que enviou Jesus Cristo para me redimir. Jesus me ama assim como eu sou. Jesus deu sua vida para salvar-me, resgatar-me, renovar-me, guardar-me. O preço que Jesus pagou define o quanto Ele me valoriza.
Ele me preparou para fazer boas obras e preparou as obras para eu fazer. Ele completará a obra que começou em mim. Eu completarei a obra que Ele confiou a mim. (George Foster)”

Que você permita que o Senhor complete a obra que começou em você para que você complete a obra que Ele confiou a você.



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O que precisamos é de disciplina

Mundo interior 84 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 69
Cap 4. A disciplina do Jejum


Depois de duas ou três semanas, você estará preparado para tentar um jejum normal de vinte e quatro horas. Use somente água, mas em quantidades saudáveis.
Muitos acham que o melhor é água destilada. Se o gosto da água lhe desagrada, adicione uma colher de chá de suco de limão. 
Provavelmente você sentirá algumas dores de fome ou desconforto antes de terminar o tempo. Não se trata de fome verdadeira; seu estômago tem sido treinado durante anos de condicionamento a dar sinais de fome em determinadas horas. Em vários aspectos, seu estômago é como uma criança mimada, e as crianças mimadas não precisam de indulgência, precisam de disciplina.




terça-feira, 18 de novembro de 2014

Observar a atitude interior de adoração

Mundo interior 83 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 68
Cap 4. A disciplina do Jejum


No começo você ficará fascinado com os aspectos físicos, mas a coisa mais importante a observar é a atitude interior de adoração.
Exteriormente você estará executando os seus deveres regulares do dia, mas interiormente você estará em oração e adoração, cântico e louvor.
Numa forma nova, levará cada tarefa do dia a ser um ministério sagrado ao Senhor.
Conquanto seus deveres sejam seculares, para você eles são um sacramento.
Cultive uma “suave receptividade aos sopros divinos”. Quebre seu jejum com uma leve refeição de frutas e vegetais frescos e uma boa dose de regozijo íntimo.





segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Comece com um jejum parcial

Mundo interior 82 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 67
Cap 4. A disciplina do Jejum

A Prática do Jejum
Homens e mulheres modernos ignoram, em grande parte, os aspectos práticos do jejum. Os que desejam jejuar precisam familiarizar-se com estas informações.
Como acontece com todas as Disciplinas, deve-se observar certa progressão; é prudente aprender a andar bem antes de tentarmos correr.
Comece com um jejum parcial de vinte e quatro horas de duração; muitos têm achado que o melhor período é de almoço a almoço.
Isto significa que você não tomaria duas refeições. Sucos de frutas frescas são excelentes. Tente este método uma vez por semana durante algumas semanas.




domingo, 16 de novembro de 2014

A disciplina traz liberdade

Mundo interior 81 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 66
Cap 4. A disciplina do Jejum

Isso não é ascetismo: é disciplina, e a disciplina traz liberdade. No século quarto Astério disse que o jejum garantia que o estômago não fizesse o corpo ferver como uma chaleira em prejuízo da alma.
Inúmeras pessoas têm escrito sobre os muitos outros valores do jejum tais como aumento de eficácia na oração intercessora, orientação na tomada de decisões, maior concentração, livramento dos que se encontram em escravidão, bem-estar físico, revelações e assim por diante. Nesta, como em todas as questões, podemos esperar que Deus galardoe os que diligentemente o buscam.




sábado, 15 de novembro de 2014

Eu não me deixarei dominar

Mundo interior 80 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 65
Cap 4. A disciplina do Jejum


Paulo escreveu: “Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Coríntios 6.12).
Nossos anseios e desejos humanos são como um rio que tende a transbordar; o jejum ajuda a mantê-lo no seu devido leito.
“Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão”, disse Paulo (1 Coríntios 9.27). Semelhantemente, escreveu Davi:
“Eu afligia a minha alma com jejum” (Salmo 35.13).



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A cura está disponível mediante o poder de Cristo.

Mundo interior 79 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 64
Cap 4. A disciplina do Jejum


A princípio racionalizaremos que a ira é devido à fome; depois descobriremos que estamos irados por causa do espírito de ira que há dentro de nós. Podemos regozijar-nos neste conhecimento porque sabemos que a cura está disponível mediante o poder de Cristo.
O jejum ajuda-nos a manter nosso equilíbrio na vida. Quão facilmente começamos a permitir que coisas não essenciais adquiram precedência em nossas vidas. Quão depressa desejamos ardentemente coisas das quais não necessitamos até que sejamos por elas escravizados.




quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O jejum revela as coisas que nos controlam

Mundo interior 78 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 63
Cap 4. A disciplina do Jejum

Mais do que qualquer outra Disciplina, o jejum revela as coisas que nos controlam.
Este é um maravilhoso benefício para o verdadeiro discípulo que anseia ser transformado à imagem de Jesus Cristo.
Cobrimos com alimento e com outras coisas boas aquilo que está dentro de nós, mas no jejum estas coisas vêm à tona.
Se o orgulho nos controla, ele será revelado quase imediatamente. Davi disse: “em jejum está a minha alma” (Salmo 69.10).
Ira, amargura, ciúme, discórdia, medo - se estiverem dentro de nós, aflorarão durante o jejum.




quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O jejum, assim como tudo em nossa vida, é para glorificar a Deus

Mundo interior 77 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 62
Cap 4. A disciplina do Jejum

João Wesley
declarou: “Primeiro, seja ele [o jejum] feito para o Senhor com nosso olhar fixo unicamente nele. Que nossa intenção aí seja esta, e esta somente, de glorificar a nosso Pai que está no céu...” Esse é o único modo de sermos salvos de amar mais a bênção do que Aquele que abençoa.
Uma vez que o propósito básico esteja firmemente fixo em nossos corações, estamos livres para entender que há, também, propósitos secundários em jejuar.




terça-feira, 11 de novembro de 2014

Tudo que fazemos deve concentrar-se em Deus

Mundo interior 76 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 61
Cap 4. A disciplina do Jejum


Objetivo do Jejum
É sensato reconhecer que a primeira declaração que Jesus fez acerca do jejum tratou da questão de motivos (Mateus 6.16-18).
Usar boas coisas para nossos próprios fins é sempre sinal de falsa religião. Quão fácil é tomar algo como o jejum e tentar usá-lo para conseguir que Deus faça o que desejemos.
Às vezes se acentuam de tal modo as bênçãos e benefícios do jejum que seríamos tentados a crer que com um pequeno jejum poderíamos ter o mundo, inclusive Deus, comendo de nossas mãos.
O jejum deve sempre concentrar-se em Deus.
Deve ser de iniciativa divina e ordenado por Deus.

Como a profetisa Ana, precisamos cultuar em jejuns (Lucas 2.37).
Todo e qualquer outro propósito deve estar a serviço de Deus.



E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.


E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Graça barata é graça sem discipulado, graça sem a cruz

Mundo interior 75 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 60
Cap 4. A disciplina do Jejum

Onde estão hoje as pessoas que responderão ao chamado de Cristo?
Tornamo-nos tão acostumados à “graça barata” que instintivamente nos esquivamos aos apelos mais exigentes à obediência?
“Graça barata é graça sem discipulado, graça sem a cruz.”

Por que a contribuição em dinheiro, por exemplo, tem sido indiscutivelmente conhecida como elemento da devoção cristã e o jejum tão discutido? Certamente temos tanta evidência bíblica, se não mais, com relação ao jejum, quanto a temos com vistas a dar. Talvez em nossa sociedade afluente o jejum envolva um sacrifício muito maior do que dar dinheiro.



domingo, 9 de novembro de 2014

A intenção de Cristo foi restaurar o jejum adequado

Mundo interior 74 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 59
Cap 4. A disciplina do Jejum

Jesus declarou: “Quando jejuardes...” (Mateus 6.16). Ele parecia admirado que as pessoas jejuassem, e o que faltava era instrução sobre como fazê-lo adequadamente.
Martinho Lutero disse: “Não foi intenção de Cristo rejeitar ou desprezar o jejum... sua intenção foi restaurar o jejum adequado.”
As palavras de Jesus não constituem uma ordem. Jesus estava dando instruções sobre o exercício apropriado de uma prática comum no seu tempo.
... dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar” (Mateus 9.15). Esta é, talvez, a mais importante declaração do Novo Testamento sobre se os cristãos devem jejuar hoje.

Com a vinda de Jesus havia raiado um novo dia. O reino de Deus tinha vindo entre eles em poder. O Noivo encontrava-se no meio deles; era tempo de festejar, não de jejuar. Viria, contudo, um tempo para seus discípulos jejuarem, embora não no legalismo da antiga ordem.

Fica evidente nesta passagem que Cristo tanto apoiou a Disciplina do jejum como previu que seus seguidores o praticariam. Talvez seja melhor evitar o termo “ordem”, visto que em sentido estrito Jesus não ordenou o jejum.

sábado, 8 de novembro de 2014

Jejum e vigilias

Mundo interior 73 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 58
Cap 4. A disciplina do Jejum


Embora as “vigílias” possam ter valor, e Deus às vezes nos chama a passar sem dormir por necessidades específicas, devemos cuidar para que não elevemos à categoria de obrigações principais coisas que têm apenas levíssimo precedente bíblico.
Deveríamos ter sempre diante de nós a advertência de Paulo, porque, em qualquer discussão de Disciplinas, descobriríamos muitas coisas que “... com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).




sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Para o apóstolo Paulo a liberdade significa que ele estava engajado em jejuns muitas vezes

Mundo interior 72 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 57
Cap 4. A disciplina do Jejum

Para o apóstolo Paulo a liberdade significa que ele estava engajado em “jejuns muitas vezes” (2 Coríntios 11.27).
Devemos sempre ter em mente o conselho apostólico: “Não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gálatas 5.13).
Há, hoje, uma “disciplina” que tem adquirido certa popularidade, semelhante, mas não idêntica, ao jejum. Chama-se “vigílias”, proveniente do uso que Paulo faz do termo em conexão com seus sofrimentos por Cristo (2 Coríntios 6.5; 11.27). Refere-se à abstenção de dormir a fim de atender à oração ou outros deveres espirituais. Não há indicação de que isso tenha qualquer ligação central com o jejum; doutra forma, estaríamos limitados a jejuns muito breves!




quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Liberdade para jejuar

Mundo interior 71 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 56
Cap 4. A disciplina do Jejum


João Wesley procurou reviver o ensino do Didaquê e insistiu com os primitivos metodistas a que jejuassem nas quartas e nas sextas-feiras. Com efeito, ele tinha um sentimento tão forte quanto a este assunto, que se recusava a ordenar para o ministério metodista, quem não jejuasse nesses dias.
O jejum regular ou semanal teve efeito tão profundo na vida de alguns que eles andavam à procura de um mandamento bíblico sobre o assunto, de sorte que pudessem impô-lo a todos os cristãos. A busca foi em vão. Simplesmente não existem leis bíblicas que ordenem o jejum regular. Contudo, nossa liberdade no evangelho não significa licença, mas oportunidade. Visto que não há leis que nos obriguem, somos livres para jejuar em qualquer dia.




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Uma nação em oração e jejum

Mundo interior 70 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 55
Cap 4. A disciplina do Jejum


Em 1756 o rei da Inglaterra convocou um dia de solene oração e jejum por causa de uma ameaça de invasão por parte dos franceses. João Wesley registrou este fato em seu Diário, no dia 6 de fevereiro:
“O dia de jejum foi um dia glorioso, tal como Londres raramente tem visto desde a Restauração. Cada igreja da cidade estava mais do que lotada, e uma solene gravidade estampava-se em cada rosto. Certamente Deus ouve a oração, e haverá um alongamento de nossa tranqüilidade.”
Em uma nota ao pé da página ele escreveu: “A humildade transformou-se em regozijo nacional porque a ameaça de invasão dos franceses foi impedida.”



terça-feira, 4 de novembro de 2014

O jejum em grupo pode ser uma coisa maravilhosa e poderosa

Mundo interior 69 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 54
Cap 4. A disciplina do Jejum

O jejum em grupo pode ser uma coisa maravilhosa e poderosa, contanto que haja um povo preparado e unânime nessas questões. Igrejas ou outros grupos que enfrentam sérios problemas poderiam ser substancialmente beneficiados mediante oração e jejum de grupo unificado. Quando um número suficiente de pessoas entende corretamente do que se trata, as convocações nacionais à oração e jejum podem, também, ter resultados benéficos.



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Jejum em grupo

Mundo interior 68 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 53
Cap 4. A disciplina do Jejum

É preciso sublinhar que o jejum absoluto é a exceção e nunca deveria ser praticado, a menos que a pessoa tenha uma ordem muita clara de Deus, e por não mais do que três dias.
Na maioria dos casos, o jejum é um assunto privado entre o indivíduo e Deus.
Há, contudo, momentos ocasionais de jejuns de um grupo ou públicos.
Os jejuns eram convocados em tempos de emergência de grupo ou nacional: “Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembleia solene” (Joel 2.15).
Quando o reino de Judá foi invadido, o rei Josafá convocou a nação para jejuar (2 Crônicas 20.1-4).
Em resposta à pregação de Jonas, toda a cidade de Nínive jejuou, inclusive os animais.
Antes do retorno a Jerusalém, Esdras fez os exilados jejuar e orar por segurança na estrada infestada de salteadores (Esdras 8.21-23).




domingo, 2 de novembro de 2014

Há muitos exemplos bíblicos de pessoas de Deus que jejuavam

Mundo interior 67 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 52
Cap 4. A disciplina do Jejum

A Bíblia as vezes descreve o que poderia ser considerado jejum parcial; isto é, há restrição, mas não abstenção total.
Embora pareça que o jejum normal fosse prática costumeira do profeta Daniel, houve uma ocasião em que, durante três semanas, ele não comeu “manjar desejável, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me untei com óleo algum” (Daniel 10.3).
Mas há também diversos exemplos bíblicos do que se tem chamado acertadamente “jejum absoluto”, ou abstenção tanto de alimento como de água.
Após saber que a execução aguardava a ela e ao seu povo, Ester instruiu a Mordecai: “Vai, ajunta a todos os judeus... e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos” (Ester 4.16).
Paulo fez um jejum absoluto de três dias após seu encontro com o Cristo vivo (Atos 9.9), considerando que o corpo humano não pode passar sem água muito mais do que três dias.



sábado, 1 de novembro de 2014

Nas Escrituras o jejum refere-se à abstenção de alimento para finalidades espirituais

Mundo interior 66 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 51
Cap 4. A disciplina do Jejum

O Jejum na Bíblia
Nas Escrituras o jejum refere-se à abstenção de alimento para finalidades espirituais.
Ele se distingue da dieta de saúde, que acentua a abstinência de alimento, mas para propósitos físicos e não espirituais.
Isto não quer dizer que outras formas de “jejum” sejam necessariamente erradas, mas que seu objetivo difere do jejum descrito nas Escrituras, que sempre se concentra em finalidades espirituais.

Na Bíblia, os meios normais de jejuar envolviam abstinência de qualquer alimento, sólido ou líquido, excetuando-se a água. No jejum de quarenta dias de Jesus, diz o evangelista que ele “nada comeu” e ao fim desses quarenta dias “teve fome”, e Satanás o tentou a comer, indicando que a abstenção era de alimento e não de água (Lucas 4.2ss). De uma perspectiva física, isto era o que geralmente estava envolvido num jejum.