quinta-feira, 30 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p9


A fé é uma confiança viva, inabalável na graça de Deus; ela é então certa, que alguém poderia morrer mil vezes por ela. Este tipo de confiança e conhecimento da graça de Deus faz uma pessoa cheia de alegria, confiante, e alegre com consideração a Deus e todas criaturas. Isto é o que o Espírito Santo faz pela fé. Através da fé uma pessoa fará bem a todos sem uso de força, espontaneamente e alegremente; ele servirá a todos, sofrerá tudo pelo amor e louvor a Deus, o qual lhe tem mostrado tal graça.
É tão impossível separar obras da fé como separar as chamas do brilho do fogo. Por esta razão, fique de guarda contra suas próprias falsas idéias e contra os tagareladores que pensam que eles são inteligentes o suficiente para fazer julgamentos sobre a fé e boas obras mas os quais são na realidade os maiores tolos. Peça a Deus para trabalhar a fé em você; do contrário, você permanecerá eternamente sem fé, não importa o que você tente fazer ou fabricar.



quarta-feira, 29 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p8



Fé é um trabalho de Deus em nós, o qual nos muda e nos traz a nascer um novo proveniente de Deus (Cf João 1). Ela mata o velho Adão, nos faz pessoas completamente diferentes no coração, pensamento, sentido, e todas nossas forças, e traz o Espírito Santo com ela. Como é viva, criativa, uma coisa ativa cheio de poder é a fé! É impossível que a fé em alguma ocasião faça parar o fazer bem. A fé não pergunta se boas obras estão para serem feitas, mas, antes que ela seja questionada, ela as fez. Ela está sempre ativa. Seja quem for que não fizer tais obras está sem fé; ele anda se apalpando e se examinando por fé e boas obras mas não sabe o que a fé ou boas obras são. Mesmo assim, eles tagarelam com muitas palavras sobre fé e boas obras.


terça-feira, 28 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p7


Desta maneira, você deve estudar o capítulo 7, onde São Paulo retrata ele mesmo como ainda um pecador, enquanto no capítulo 8 ele diz que, por causa dos dons incompletos e por causa do Espírito, não há nada capaz de condenar ao inferno aqueles que estão em Cristo. Porque a nossa carne ainda não foi morta, nós ainda somos pecadores, mas porque nós cremos em Jesus e temos os princípios do Espírito, Deus então nos mostra o seu favor e a sua misericórdia, em que ele nem percebe nem julga tais pecados. Melhor ainda, ele lida conosco de acordo com nossa fé em Cristo até que o pecado é morto.
Fé não é aquela ilusão humana e sonho ao qual algumas pessoas pensam que é. Quando eles ouvem e falam muito sobre a fé e ainda vê que nenhum progresso moral e nenhuma boa obra resultam disso, eles caem no erro e dizem, "Fé não é tudo. Você deve fazer obras se você quer ser virtuoso e ir até o céu." O resultado é que, quando eles ouvem o Evangelho, eles tropeçam e fazem para eles mesmos com suas próprias forças um conceito em seus corações que diz, "Eu creio". Este conceito eles pensam ser fé verdadeira. Mas desde que isto é uma fabricação humana e pensamento e não uma experiência do coração, isto não sucede em nada, e então segue-se nenhum progresso.






segunda-feira, 27 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p6


Pecado nas Escrituras significa não somente as obras externas do corpo mas também todos aqueles movimentos dentro de nós que se ocupam eles mesmos de nos mover a fazer as obras externas, nominalmente, o profundo do coração com toda sua força. Por esta razão, a palavra realmente deve se referir a uma queda total de uma pessoa no pecado. Nenhuma obra externa do pecado acontece, após tudo isso, a menos que uma pessoa se entregue a si próprio a isso completamente, corpo e alma. Em particular, as Escrituras vêem no profundo do coração, para o fundamento e para a principal fonte de todo o pecado: incredulidade dentro do mais profundo do coração. Desta maneira, assim como a fé sozinha se faz justa e traz o Espírito e o desejo de fazer boas obras externas, então somente a incredulidade que peca e exalta a carne e traz o desejo de fazer obras externas do mal. É o que aconteceu a Adão e Eva no Paraíso (Cf Gênesis 3).
Isso é o porquê de somente a incredulidade é chamada de pecado por Cristo, como ele diz em João 16, "O Espírito punirá o mundo por causa do pecado, porque ele não crê em mim." Mais adiante, antes que as boas e más obras aconteçam, que são os frutos bons e ruins do coração, deve estar presente no coração tanto a fé ou a incredulidade, a fonte, mina e poder chefe de todo pecado. Isso é porque, nas Escrituras, a incredulidade é chamada de a cabeça da serpente e do antigo dragão os quais a semente da mulher, i.e. Cristo, deve esmagar, como foi prometido a Adão (cf. Gênesis 3). Graça e dom que se distinguem nessa graça atualmente denotam a bondade de Deus ou favor que Ele tem para nós e pelo que Ele está disposto a derramar Cristo e o Espírito com seus dons em nós, como se torna claro desde o capítulo 5, onde Paulo diz, "A graça e o dom estão em Cristo, etc." Os dons e o Espírito crescem diariamente dentro de nós, ainda que eles não são completos, desde que os desejos do mal e dos pecados permanecem em nós os quais guerreiam contra o Espírito, como Paulo diz no capítulo 7, e em Gálatas, capítulo 5. E Gênesis, capítulo 3, proclama a inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente. Mas a graça realmente faz muito isso: que nós somos considerados completamente justos diante de Deus. A graça de Deus não está dividida em pigmentos e pedaços, como são os dons, mas a graça nos levanta completamente ao favor de Deus, pelo benefício de Cristo, nosso intercessor e mediador, de modo que os dons são permitidos a iniciar suas obras em nós.



domingo, 26 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p5


Mas para cumprir a lei significa fazer suas obras ardentemente, amavelmente e espontaneamente, sem o constrangimento da lei; significa viver bem e de maneira que agrada a Deus, como se não existisse lei nem punição. É o Espírito Santo, entretanto, quem põe tal desejo ardente de amor dentro do coração, como Paulo diz no capítulo 5. Mas o Espírito é somente dado, com, e através da fé em Jesus Cristo, como Paulo diz em sua introdução. Assim, também, a fé somente vem através da palavra de Deus, do Evangelho, o qual prega Cristo: como ele é tanto Filho de Deus e do homem, como ele morreu e ressuscitou para o nosso benefício. Paulo diz tudo isso nos capítulos 3,4 e 10.
Isso é porque a fé sozinha faz alguém justo e cumpre a lei; fé, isto é que traz o Espírito Santo através do mérito de Cristo. O Espírito, em troca, oferece um coração alegre e espontâneo, como a lei demanda. Então boas obras procedem da fé por ela própria. Isto é o que Paulo quer dizer no capítulo 3 quando, após ele ter jogado fora as obras da lei, ele parece querer abolir a lei pela fé. Não, ele diz, nós aprovamos a lei através da fé, i.e. nós a cumprimos através da fé.






sábado, 25 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p4


No capítulo 7, São Paulo diz, "A lei é espiritual." O que isso significa? Se a lei fosse física, então ela poderia ser satisfeita com obras, mas desde que ela é espiritual, ninguém pode satisfaze-la a menos que tudo que ele faça jorre do profundo do coração. Mas ninguém pode dar um coração assim exceto o Espírito de Deus, o qual faz a pessoa ser de acordo com {ou como} a lei, assim que ele atualmente concebe um coração com o sentimento ardente pela lei e a partir daí {de hoje em diante} faz tudo, não através do medo e da força, mas de um coração espontâneo. Tal lei é espiritual desde que ela possa ser amada e cumprida por um tal coração e por um tal espírito espontâneo como esse. Se o Espírito não está no coração, então permanece o pecado, com aversão e inimizade contra a lei, o que nela própria é boa, justa e santa.
Você deve se atualizar da ideia de que uma coisa é fazer as obras da lei e outra coisa é cumpri-la. As obras da lei são todas as coisas que uma pessoa faz ou pode fazer de sua própria disposição espontânea e pelas suas próprias forças em obedecer a lei. Mas porque em fazer tais obras o coração detesta a lei e ainda é forçado a obedecê-la, as obras são uma total perca e são completamente inúteis {sem uso}. Isto é o que São Paulo quer dizer no Capítulo 3 quando diz, "Nenhum ser humano é justificado diante de Deus através das obras da lei." Através disso você pode ver que os mestres [i.e., os teólogos] e sofistas são sedutores quando eles ensinam que você pode se preparar para a graça através das obras. Como pode qualquer pessoa se preparar a si próprio para o bem por meio das obras se ele não faz nenhuma boa obra exceto com aversão e constrangimento em seu coração? Como pode tal obra agradar a Deus, se isso procede de um coração oposto e sem desejo ardente? {desejo ardente-unwilling=sem a força da mente em direcionar seus pensamentos e ações e influenciar a outros neste sentido.}




sexta-feira, 24 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p3


Por esta razão, no capítulo 2, São Paulo acrescenta que os judeus são todos pecadores e diz que somente os cumpridores da lei são justificados aos olhos de Deus. O que ele está dizendo é que ninguém é um cumpridor da lei pelas obras. Externamente, ele diz para eles, "Vocês ensinam que não se pode cometer adultério, e vocês cometem adultério. Vocês julgam outro de um certo assunto e se condena vocês próprios naquele mesmo assunto, porque vocês fazem todas as mesmas coisas ao qual vocês julgam ao outro." Isto é como se ele estivesse dizendo, "Externamente você vive propriamente nas obras da lei e julgam aqueles que não estão vivendo a mesma maneira, vocês sabem como ensinar a todo mundo. Você olha o argueiro no olho de outro mas não nota a trave que está no seu próprio."
Externamente, vocês tomam a lei com obras contrariado com o temor de punição ou amor pelo enriquecimento {ganho, lucro, acréscimo, vantagem}. Da mesma maneira, vocês fazem tudo sem o desejo espontâneo e amor à lei; vocês agem por aversão e força. Vocês deveriam viver de outra maneira se a lei não existisse. Segue-se, então, que vocês, no profundo do coração, são inimigos da lei. O que significa para vocês, por isso, em ensinar ao outro que não se deve roubar, quando vocês, no profundo do coração, são ladrões e seria um externamente também, se você tivesse coragem. (Com certeza, do outro lado as obras não permanecem por muito tempo com tanta hipocrisia.) Então assim, vocês ensinam aos outros mas não a vocês mesmos; vocês nem sabem ao certo o que estão ensinando. Vocês nunca estudaram a lei corretamente. Mais adiante, a lei faz aumentar o pecado, como São Paulo diz no capítulo 5. Isso porque a pessoa se torna mais e mais inimigos da lei, quanto mais ela demanda dele o que ele não pode possivelmente fazer.




quinta-feira, 23 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p2


Você não deve entender a palavra lei aqui em padrões humanos, i.e., um regulamento sobre que tipo de ações devem ou não devem serem feitas. Esta é a maneira em que estão as leis humanas: você satisfaz os mandamentos da lei com obras, não importa se o seu coração está ou não de acordo. Deus julga o que está no mais profundo do coração. Por esta razão suas leis também fazem mandamentos no mais profundo do coração e não deixa o coração descansar se satisfazendo com as ações; mais ainda ele pune como hipocrisia e desmente todas as obras feitas longe do mais profundo do coração. Todos os seres humanos são chamados de mentirosos (Sl 116), uma vez que nenhum deles cumprem ou podem cumprir as leis de Deus no mais profundo do coração. Todos acham dentro de si uma aversão ao bem e um desejo ardente pelo mal. Onde não há desejo espontâneo pelo bem, lá o coração não está fundamentado nas leis de Deus. Lá também o pecado está certamente para ser achado assim como a merecida ira de Deus, mesmo que muitas boas obras e uma vida de honra apareça exteriormente ou não.





quarta-feira, 22 de abril de 2015

Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, por Martinho Lutero p1


1 Extraído de: <http://www.monergismo.com/textos/comentarios/prefacio_lutero.htm>. 20/1/2015.
"Vorrede auf die Epistel S. Paul: an die Romer" in D.Martin Luther: Die ganze Heilige Schrifft Deutsch 1545 aus new zurericht,ed. Hans Volz and Heinz Blanke. Munich: Roger & Bernhard. 1972, vol. 2, pp. 2254-2268.

Notas de tradução: O texto dentro dos quadros [ ] são apenas explicativos e não faz parte do prefácio de Lutero, assim como os textos em{ } que foram usados pelo tradutor brasileiro. O termo justo, justiça e justificar são sinônimos dos termos reto, retidão e se tornar reto. Ambas as traduções são comuns do alemão "gerecht" e palavras correlatas. Uma situação similar existe na palavra fé, que é sinônimo de crença, do alemão "Glaube". Assim, "Nós somos justificados pela fé" é sinônimo de "Nós somos feitos retos pela crença".

Esta carta e verdadeiramente a mais importante peça do Novo Testamento. É o evangelho mais puro. É de grande valor para um Cristão não somente para memorizar palavra por palavra, mas também para o ocupar com isso diariamente, como se fosse o pão diário da alma. É impossível ler ou meditar nesta carta {tão pouco}. Quanto mais alguém lida com ela, mais preciosa ela se torna e melhor ela saboreia. Por esta razão, eu quero completar meu serviço e, com este prefácio, prover uma introdução para a carta, à medida que Deus me dá habilidade, de maneira que qualquer um possa obter o mais profundo entendimento dela. Até agora ela tem sido escurecida {colocada em trevas} pelas interpretações [notas de explicação e comentários que acompanham o texto] e por muitos um comentário sem uso, mas está dentro dela própria uma luz resplandecente, quase resplandecente o suficiente para iluminar toda a Escritura.
Para começarmos, nós temos que nos tornar familiares com o vocabulário da carta e saber o que São Paulo quer dizer das palavras lei, pecado, graça, fé, justiça, carne, espírito, etc. Do contrário, não há uso em lê-la.





terça-feira, 21 de abril de 2015

Orar por humildade e dependência de Deus

Dia de Oração

Orar por humildade e dependência de Deus em tudo (pedido de uma irmã - campanha de oração)
E agradecer a Deus por toda transformação que ele já fez em nós.



segunda-feira, 20 de abril de 2015

Marcas do cristão 46- Consciente


Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado. 

Precisamos estar conscientes, não enganados;
Saber quem somos, ter consciência do que somos: pecadores e não merecedores da graça de Deus.

Precisamos ter consciência das nossas limitações para não achar que podemos andar na beirinha do abismo do pecado achando que não vamos cair.

Ser vigilantes, conscientes, não cegos.


domingo, 19 de abril de 2015

Marcas do cristão 45- Consideração


Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. 

E consideremo-nos uns aos outros, para nos incentivar-nos ao amor e às boas obras, 

Nós precisamos levar em conta o outro, honrar...
O amor e a humildade nos ajudam muito a cumprir as marcas do cristão.



sábado, 18 de abril de 2015

Marcas do cristão 44- Consagrar


Estou dizendo isso para o próprio bem de vocês; não para lhes impor restrições, mas para que vocês possam viver de maneira correta, em plena consagração ao Senhor.

Aceitar Jesus é sério! Devemos entregar nossas vidas a Deus, buscando a santificação, não caminhando como o mundo, mas permitindo a ação transformadora de Deus em nós.

Consagrar tem os seguintes significados:
Tornar sagrado: abençoarsantificar, reverenciar
Oferecer a uma divindade: devotaroferecerofertarsacrificartributar.
Destinar algo para determinado fim: aplicardedicardestinarentregarreservar.
Garantir a legitimidade de algo:

Conferir notoriedade: celebrizardestacardistinguirevidenciarexaltarlouvar


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Marcas do cristão 43- Congregar


A igreja foi instituída por Jesus e é constituída por pessoas que aceitaram a Cristo.
Portanto, se você aceitou a Cristo, reúna-se com seus pares.
Mateus 16:18
E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. 

No primeiro dia da semana reunimo-nos para partir o pão, e Paulo falou ao povo. Pretendendo partir no dia seguinte, continuou falando até à meia-noite.

Estar com os irmãos, com quem passaremos a eternidade, é um privilégio para aprender, servir, comungar...
Igreja perfeita não existe, mas devemos buscar uma igreja que ensina os princípios bíblicos. Depois, façamos o nosso melhor no serviço a Deus, respeitando e obedecendo a liderança e os irmãos. No mais, deixe tudo nas mãos do Senhor.

Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja. 




quinta-feira, 16 de abril de 2015

Marcas do cristão 42- Confiar p2 - Confiar no irmão


Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Certamente devemos ser prudentes, mas podemos viver normalmente, sem ficar conjecturando maldades em todo mundo...
Seja correto, coerente... sem ter demasiada desconfiança das pessoas.
Às vezes tudo o que uma pessoa precisa é de uma chance.




quarta-feira, 15 de abril de 2015

Marcas do cristão 41- Confiar p1 - Confiar em Deus


Jamais podemos desconfiar de que Deus não está fazendo o melhor!
Se necessário, coloque na porta da geladeira ou em lugar visível, as promessas de cuidado descritas em toda a bíblia e leia constantemente.
Jogue para longe cada pensamento de que é você quem cuida de tudo; que se você não forçar a situação não resolve...
Faça tudo o que estiver a seu alcance (que seja correto) e descanse nas confiáveis mãos de Deus!

Como diz a Escritura: "Todo o que nele confia jamais será envergonhado"

Salmos 84:12
Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em ti confia! 

Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia! 





terça-feira, 14 de abril de 2015

Marcas do cristão 40- Confessar p2 – Confessar pecados uns aos outros


Tiago 5:16
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
Um dos males dos cristãos é querer manter uma bela aparência de não pecadores diante dos irmãos. Isso é muito ruim pois inibe a confissão uns com os outros. E pior, muitos deixam a comunhão por não se sentirem dignos de Cristo.
Essa atitude revela pessoas orgulhosas e enganam-se a si mesmas uma vez que querem parecer o que não são. Isso nos lembra também os fariseus aos quais Jesus chamou de hipócritas.
A salvação é de graça justamente porque por nós mesmos seria impossível. Portanto sejamos humildes, tenhamos comunhão com um irmão/ irmã a fim confessemos nossos pecados e nos ajudar mutuamente.



segunda-feira, 13 de abril de 2015

Marcas do cristão 39- Confessar p1 – Confessar pecados a Deus


A sequência dos fatos é mais ou menos assim:
Andávamos em pecado, sem Deus (1)
Jesus morreu em nosso lugar carregando todos nossos pecados (2)
Aceitamos a Jesus e neste momento ele nos purificou de nossos pecados (3)
Mas continuamos a pecar, então precisamos confessar para nos manter puros diante de Deus (4)
Vigie-se, não deixe passar, senão, quando a gente menos espera, estamos muito distantes de Deus por conta de nossos pecados não confessados.

Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, 
Que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,
(3)  João 1:29
No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
Romanos 3:24
Sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, 
João 1:11-12
Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus,

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. 



domingo, 12 de abril de 2015

Marcas do cristão 38- Comunhão p2 - Comunhão com os irmãos


No que depender de nós façamos tudo para estar bem com os irmãos, respeitando-os, bendizendo-os, tratando-os bem, em comunhão, prontos para ajudar e andar juntos.

Estar em uma igreja, no convívio com os irmãos, nos proporciona a oportunidade de exercer as marcas do cristão (mutualidades) como amar, edificar, cuidar, ensinar, exortar, servir, ter comunhão, ajudar... Não tem sentido vivermos longe dos irmãos com quem iremos morar pela eternidade.


Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.

Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham.
Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus, e grandiosa graça estava sobre todos eles.
Não havia pessoas necessitadas entre eles, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda
e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de cada um.

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 





sábado, 11 de abril de 2015

Marcas do cristão 37- Comunhão p1 - Comunhão com Deus


A obra redentora de Jesus contempla a quebra do estado de inimizade com Deus que veio depois do pecado de Adão.
Por Jesus podemos nos achegar ao Pai, ter comunhão com Ele, orar...

É através da comunhão que conhecemos profundamente a Deus e assim poderemos aumentar nossa confiança n’Ele, se apegar às suas promessas de cuidado conosco nos detalhes... E nessa dependência podemos descansar tranquilos sem motivos para andarmos ansiosos e preocupados.



Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. 
Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido.



sexta-feira, 10 de abril de 2015

Marcas do cristão 36- Comprometimento


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

Viver para Deus não é mais uma coisa que fazemos na vida.
Não é uma brincadeira que podemos fazer de qualquer maneira.
Tudo que fizermos é para Deus.

Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. 
Devemos viver com Deus, para Deus, comprometido com Ele.


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Marcas do cristão 35- Compartilhar


Tudo o que temos veio de Deus. Não tenha medo de compartilhar.
Deus nos concedeu para que com elas possamos servir.
O bom relacionamento vale mais do que as coisas que temos.
Não precisamos ter medo de perder as coisas, nem necessidade de juntá-las.
Tudo é passageiro e daqui nada levaremos.
                                                                                                                 
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

Romanos 12:13
Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades.

Efésios 4:28
O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade.

Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.

Romanos 1:11
Anseio vê-los, a fim de compartilhar com vocês algum dom espiritual, para fortalecê-los