quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mundo interior 182 - Livro: Celebração da Disciplina – mens. 167


8. A Disciplina da Submissão

A preocupação por um espírito de apreço a outras pessoas permeia todo o Novo Testamento. O antigo pacto estipulava que não devemos matar. Jesus, porém, acentuou que o verdadeiro problema era o espírito interior de homicídio com o qual consideramos as pessoas. O mesmo se verifica com o problema da submissão; o verdadeiro problema é o espírito de consideração e deferência que temos quando estamos com outras pessoas.
Na submissão estamos, afinal, livres para valorizar outras pessoas. Seus sonhos e planos tornam-se importantes para nós. Entramos numa nova, maravilhosa e gloriosa liberdade - a liberdade de abrir mão de nossos próprios direitos para o bem do próximo. Pela primeira vez podemos amar as pessoas incondicionalmente.
Abrimos mão do direito que temos de que elas retribuam nosso amor. Já não sentimos que temos de ser tratados de determinado modo. Podemos regozijar-nos com os sucessos delas. Sentimos verdadeiro pesar por seus
fracassos. Pouco importa que nossos planos se frustrem, se os delas têm êxito. Descobrimos que é muito melhor servir ao próximo do que fazer como bem entendemos.
Você conhece o livramento que há em abrir mão de seus direitos? Significa que você está livre da ira fervente e da amargura que sente quando a atitude de alguém não é a que você esperava. Significa que, afinal, você pode quebrar a perversa lei de comércio: “Você coça minhas costas, eu coço as suas; você faz sangrar meu nariz, eu faço sangrar o seu.” Significa liberdade de obedecer à ordem de Jesus: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44). Significa que, pela primeira vez, entendemos como é possível render o direito de retaliar: “A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra” (Mateus 5:39).



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