Entender
a vontade do Senhor
Priscila Coghi
Siqueira
“Por isso não sejam insensatos,
mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.”
Efésios 5.17
Hoje em dia, seja
conversando com adeptos de diversas denominações religiosas, seja pela
quantidade destas nas nossas cidades e canais de televisão, não é difícil notar
a multiplicidade de interpretações dadas aos mesmos trechos bíblicos, além de
ideias não bíblicas que se misturam no interior de igrejas que se dizem
cristãs, fazendo emergir as mais diferentes doutrinas.
Por exemplo, há quem
defenda, de um lado, que devemos ser bons se quisermos ser perdoados e aceitos
por Deus e, de outro, quem defenda que, uma vez que somos salvos pela graça,
não é necessário preocupar-nos com nossa conduta.
Na carta de Paulo aos
Efésios – tanto quanto em suas cartas a Timóteo, o líder dessa igreja – também é
possível notar a variedade de “discursos” que a permeava. Por isso, o apóstolo
deixa insistentes instruções acerca da conduta cristã, dos falsos mestres, da
administração da igreja.
A questão da salvação,
por exemplo, é amplamente explicada, sendo possível compreender com clareza que
a salvação não é conseguida por mérito nosso, mas dada por Deus, e que, uma vez
salvos, agora Deus quer que nossa vida seja marcada pelas boas obras que Ele mesmo
preparou antes para que as praticássemos.
A carta aos Efésios nos
fala muito sobre o propósito de Deus à igreja, o qual inclui a unidade. Buscar compreendê-lo
corretamente e colocá-lo em prática talvez seja hoje um dos maiores desafios da
igreja contemporânea, para tanto sendo necessário, além do estudo diligente das
Escrituras, orar como o apóstolo, para que “o
Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento
o espírito de sabedoria e de revelação [...]” (Efésios 1:17).
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