Antigamente nossa cabeça, bem menos cheia de
compromissos, precisava de menos de 1 Gb de memória para funcionar bem.
Nos dias de hoje isso não é mais suficiente. Acredito,
porém, que o problema maior não seja o espaço para armazenamento, mas o acesso
às informações.
Diferentemente do meio digital, a nossa memória
precisa estar com tudo meio on line para não se esquecer das coisas.
Devido então a esta “deficiência” no acesso aos dados, lançamos mão de uma memória
auxiliar: a agenda.Mas esta, a princípio, não tinha seus antecedentes no meio eletrônico e por isso dependia de uma ação humana de anexá-la à bolsa e lê-la no decorrer do dia.
Mas como a memória original continuava curta (e se esquecia de olhar a agenda empapelada), inventou-se uma agenda eletrônica!
Ah, aí sim. Não nos esquecemos das coisas porque a colocamos para apitar e assim podemos tomar remédio e até água na hora certa!
Mas (tudo tem um “mas”), chega aquela reunião em que você precisa desligar tudo que apita... Daí então, concluímos que o problema com a memória não tem jeito não, a menos que (tudo tem um “a menos que”) os filhos de Deus contem com o todo-poderoso.
Um dia, depois de tanto errar o caminho (por distração ou esquecimento) eu combinei com Ele o seguinte (e isso é verdade):
Senhor, se também for do teu querer que eu acerte o caminho, por favor, lembre-me a tempo (antes daquela bifurção derradeira)...
Assim concluímos que, melhor que nossa falha memória e os insuficientes apitos, é depender de Deus!
Nunca saia de casa sem Ele!!!
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