2) A parábola da viúva persistente (P-22)
Lucas 18:1-8
1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.
2 Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens.
3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 "Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens,
5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha me importunar’ ".
6 E o Senhor continuou: "Ouçam o que diz o juiz injusto.
7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
8 Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra? "
Explicação
Lc 18:2
nem se importava com os homens. Despreocupado com as necessidades dos outros, tanto quanto com a opinião que nutriam dele.
Lc 18:3
uma viúva. Especificamente indefesa e vulnerável por não ter familiares para defender a sua causa. Somente a justiça e a persistência dela a favoreciam.
Lc 18:7
Acaso Deus não fará justiça...? Se um juiz indigno, que não se sente constrangido pelo conceito de certo ou errado, é pela insistência compelido a fazer justiça a uma pessoa indefesa, quanto mais Deus não atenderá à oração!
Continuará fazendo-os esperar? Deus não tardará em apoiar seus escolhidos quando estiverem com a razão. Não é como o juiz injusto, que tinha de ser importunado até cansar-se e conceder a petição.
Lc 18:8
encontrará fé... ? Sobretudo a fé que persevera na oração e na lealdade (v. Mt 24:12-13). Cristo faz uma segunda aplicação da parábola, antevendo a ocasião da sua segunda vinda. Pressupõe-se um período de declínio espiritual e de perseguição – período que exigirá perseverança como demonstrada pela viúva.
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