3) A parábola do fariseu e do publicano (P-23)
Março de 28* d.C.
Lucas 18:9-14
9 A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola:
10 "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.
11 O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.
12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’.
13 "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.
14 "Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".
Explicação
Lc 18:10
para orar. Havia diariamente períodos de oração associados aos sacrifícios da manhã e da tarde. As pessoas também podiam ir ao templo em qualquer momento para orar em particular.
Lc 18:12
Jejuo duas vezes por semana. O jejum não era ordenado n lei mosaica, a não ser o jejum do Dia da Expiação. Os fariseus, no entanto, também jejuavam nas segundas e nas quintas-feiras (v.5:33; Mt 6:16; 9:14; Mc 2:18; At 27:9).
o dízimo de tudo quanto ganho. Como um fariseu típico do séc. i, dava o dízimo de tudo quanto recebia, não somente seu salário.
Lc 18:13
tem misericórdia de mim. O verbo aqui usado significa “ser propiciado”. O publicano não defende suas boas obras, mas, sim, recorre à misericórdia de Deus para lhe perdoar os pecados.
Lc 18:14
justificado diante de Deus. Deus o teve por justo, i.e., seus pecados foram perdoados, e a justiça foi creditada na sua conta – não uma justiça sua (v. 9), mas proveniente de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário