5. A figueira é amaldiçoada
Domingo, 10 de abril de 29 d.C.
Mateus 21:18-19
18 De manhã cedo, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome.
19 Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada encontrou, a não ser folhas. Então lhe disse: "Nunca mais dê frutos! " Imediatamente a árvore secou.
Marcos 11:12-14
12 No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia, Jesus teve fome.
13 Vendo à distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria nela algum fruto. Aproximando-se dela, nada encontrou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos.
14 Então lhe disse: "Ninguém mais coma de seu fruto". E os seus discípulos ouviram-no dizer isso.
Explicação
Mt 21:18-22
Outro exemplo de narrativa condensada. Marcos (11:12-14, 20-25) situa a maldição da figueira na manhã de segunda-feira, e na terça de manhã os discípulos passam outra vez por lá e vêem a figueira murcha. No relato de Mateus, a árvore murchou tão logo Jesus a amaldiçoou, fato que ressalta o caráter imediato do julgamento.
Mt 21:18
cidade. Jerusalém.
Mc 11:12
No dia seguinte. Na segunda-feira da Semana da Paixão.
Mc 11:13
não era tempo de figos. As figueiras da região de Jerusalém normalmente começam a brotar folhas em março ou abril, mas não produzem figos até terem a folhagem plena em junho. Essa figueira era uma exceção, por já estar cheia de folhas na época da Pascoa.
Mc 11:14
Ninguém mais coma de seu fruto. Talvez o episódio fosse uma parábola de juízo, com a figueira representando Israel (v. Os 9:10; Na 3:12). A árvore cheia de folhas devia normalmente ter frutos, mas essa foi amaldiçoada por não ter nenhum. O fato de a narrativa da purificação do templo (v. 15-19) estar inserida no meio do relato da figueira (v. 12-14 e v. 20-25) talvez ressalte o tema do juízo. A única aplicação que o próprio Jesus faz, no entanto, é como ilustração da oração da fé (v. 21-25).
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