14. Jesus é ungido
Quarta-feira, 13 de abril de 29 d.C.
Mateus 26:6-13
6 Estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso,
7 aproximou-se dele uma mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro. Ela o derramou sobre a cabeça de Jesus, quando ele se encontrava reclinado à mesa.
8 Os discípulos, ao verem isso, ficaram indignados e perguntaram: "Por que este desperdício?
9 Este perfume poderia ser vendido por alto preço, e o dinheiro dado aos pobres".
10 Percebendo isso, Jesus lhes disse: "Por que vocês estão perturbando essa mulher? Ela praticou uma boa ação para comigo.
11 Pois os pobres vocês sempre terão consigo, mas a mim vocês nem sempre terão.
12 Quando derramou este perfume sobre o meu corpo, ela o fez a fim de me preparar para o sepultamento.
13 Eu lhes asseguro que onde quer que este evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado, em sua memória".
Explicação
Mt 26:6
Simão, o leproso. O único outro lugar que o menciona é Mc 14:3, embora Simão fosse um nome judaico comum no séc. I. Era provavelmente vítima em conhecida da lepra, curada por Jesus.
Mt 26:7
frasco de alabastro. Boa parte do “alabastro” dos tempos antigos era na verdade mármore.
Mt 26:10
boa. A palavra grega tem significado não apenas ético, mas também estético.
Marcos 14:3-9
3 Estando Jesus em Betânia, reclinado à mesa na casa de um homem conhecido como Simão, o leproso, aproximou-se dele certa mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.
4 Alguns dos presentes começaram a dizer uns aos outros, indignados: "Por que este desperdício de perfume?
5 Ele poderia ser vendido por trezentos denários, e o dinheiro dado aos pobres". E a repreendiam severamente.
6 "Deixem-na em paz", disse Jesus. "Por que a estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo.
7 Pois os pobres vocês sempre terão consigo, e poderão ajudá-los sempre que o desejarem. Mas a mim vocês nem sempre terão.
8 Ela fez o que pôde. Derramou o perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para o sepultamento.
9 Eu lhes asseguro que onde quer que o evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória".
Explicação
Mc 14:3-9
No evangelho de João, o episódio ocorreu antes de começar a Semana da Paixão (v. Jo 12:1). É possível que Mateus e Marcos, ao situá-lo aqui, quisesse contrapor o ódio por parte dos líderes religiosos e a traição praticada por Judas Iscariotes ao amor e à devoção da mulher que ungiu Jesus.
Mc 14:3
reclinado à mesa. A postura usual para comer uma refeição em banquete.
certa mulher. João nos informa (12:3) que se tratava de Maria, irmã de Marta e Lázaro.
frasco de alabastro. Frasco lacrado com gargalo longo, o qual era partido na hora de usar o conteúdo e continha unguento suficiente para uma só aplicação.
nardo. Perfume feito de um óleo aromático extraído da raiz de uma planta cultivada principalmente na Índia.
derramou o perfume sobre a cabeça. Ungir era hábito corriqueiro nas festas. (v. Sl 23:5; Lc 7:46). A ação da mulher expressou sua profunda devoção para com Jesus.
Mc 14:4
Alguns dos presentes. Mateus (26:8) identifica-os como os discípulos, ao passo que João (12:4-5) destaca entre eles Judas Iscariotes.
Mc 14:5
dado aos pobres. O costume judaico era presentear os pobres na véspera da Páscoa (v. Jo 13:29).
Mc 14:7
os pobres vocês sempre terão com vocês. Essas palavras não expressavam falta de solicitude pelos pobres, pois as necessidades desses, Jesus sempre levava no coração (v. Mt 6:2-4; Lc 4:18; 6:20; 14:13,21; 18:22; Jo 13:29).
Mc 14:8
preparando-o para o sepultamento. Era costume judaico normal ungir um corpo com óleos aromáticos em preparação para o sepultamento (v. 16:1). Jesus parece prever que sofrerá a morte de um criminoso, porque somente nessas circunstância não havia unção do corpo.
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